Esta rede de autocarros começou por reforçar alguns trajetos já servidos pelos elétricos, vindo complementar o serviço para locais onde estes não chegavam. Inicialmente, estas viaturas tinham apenas um piso, chegando mais tarde os veículos de dois pisos.
“Os autocarros da CARRIS começaram hoje a funcionar.
A CARRIS pôs, a partir de hoje, em circulação cinco ou seis autocarros que tantos serviços prestaram na condução de passageiros entre o Rossio e Belém (…).
Foram estabelecidas, a título de ensaio, duas carreiras para o aeroporto – uma utilizando a Avenida Duque de Loulé e outra, a Rua Joaquim António de Aguiar e, chegando, portanto, ali, respetivamente pela Avenida Alferes Malheiro e Areeiro – e outra de circulação entre a Alameda D. Afonso Henriques e os Restauradores, ponto de partida de todas as carreiras.”
Diário de Lisboa, nº 9, abril 1944